sábado, 2 de março de 2013

A arte nas mãos.

Fauzia de Barros Vieira.

Fauzia é natural de Tombos, tem 19 anos, anda de skate e tem um dom admirável de desenhar.  Foi em 2008 quando, por acaso, ela se descobriu no desenho. Ao olhar para uma folha que tinha um sapinho desenhado, decidiu tentar copiá-lo e conseguiu! Por mais que pareça "boba" essa conquista, ela foi o ponto de partida para Fauzia não parar mais de desenhar. Mas ela admite, foi ao longo do tempo que se aperfeiçoou e tornou sua arte cada vez melhor ( "no início era tenso").
O sentimento de estar desenhando é, para ela, inexplicável. Ela sente que o desenho a faz ver o mundo de outra forma, principalmente, porque está sendo criado por ela mesma. Quando o momento propicia inspiração, a sensação se torna ainda melhor. A sensação é de missão cumprida por ter conseguido transmitir para o papel aquilo que estava na cabeça. Ouvir uma boa música é algo que realmente a ajuda muito, pois as ideias se fortalecem. "Dá um up", como ela mesma diz.

Em relação aos temas, o Rock (e suas variáveis) é  sua grande preferência. Mas gosta de cores. Ama desenhar fuscas, objeto que ela sempre procurou conseguir desenhar e, agora está conseguindo. Com isso, ela vai buscar trabalhar mais a ideia pop art. O amor aos fuscas se deve à sua admiração por coisas antigas, clássicas e também, devido ao design dos carros, que a atrai muito.



 Fauzia pretendia seguir carreiras ligadas a esse talento, Arquitetura ou Desenho industrial. Contudo, não obteve pontos para ser aprovada nos vestibulares destas. Além disso, ela já estava receosa quando ao mercado de trabalho dessas áreas. Assim, optou por fazer Economia e está aguardando os resultados dos concursos. Porém, o desenho não ficará apenas como um hobby em sua vida, ela vai procurar um jeito de "extravasar a criatividade".
 Inicialmente vai investir em estampar camisetas com seus próprios desenhos e também está pensando em transferi-los para quadros, ou seja, na pintura. 

Dentre os inúmeros empregos de um desenho no decorrer da sua vida, houve o emprego AMOROSO. Até mesmo para quem não tem talento, nem que seja o tradicional coração, todos desenham. 

Fauzia há um tempo, gostava muito de um menino, e esse amor lhe dava muita inspiração para fazer desenhos deles juntos. Ela fazia e entregava para ele, acreditando na reciprocidade desse amor. Em um desses desenhos ela fez um "meio a meio", metade do rosto dele e metade do dela, o que ela considerou, "modéstia à parte", excelente. Mas, no fim, descobriu que esse amor não era correspondido e que tinha feito tudo "à toa". A experiência foi ruim, mas não o suficiente para desistir de desenhar, apenas preferiu se desfazer dos tais desenhos.
            O talento dela propiciará muitas oportunidades, pois além de sua vocação, Fauzia é uma menina determinada e acredita nos seus sonhos. E, como dizia Salvador Dalí, "Desenhar é a integridade da arte. Não há possibilidade de trapacear. Ou é bom ou é ruim." Ela já provou ser uma grande artista. 

    

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